quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mensagem para 2010...

Recebi esta mensagem da prof. Ana Paula, colega da faculdade e amiga no dia a dia. O texto aborda o relacionamento entre as pessoas e a compreensão como ato transformador. É uma pequena histórinha mas com um grande ensinamento.




Lei do Caminhão de Lixo.

Um dia peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto.
Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.
O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.
E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.
Assim eu perguntei: “Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!”
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo “A Lei do Caminhão de Lixo”.
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.
Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.
O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.
A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!



A base de tudo é a saúde...
Contando com ela, poderemos ter um 2010 cheio de desafios...
Com determinação e disciplina lutaremos pelos nossos sonhos...
Desejo que o próximo ano seja repleto de realizações...


Um abraço!!!!!!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Brinquedinho novo...

Essa é "A Fabulosa"! Minha nova companheira.
Como eram agradáveis e emocionantes aquelas tardes de 1987...
Me lembro bem como tudo começou...meu pai entrando no portão de casa com "A Precursora"...minha caloi usada, soldada na caixa de centro, desbotada e apenas com o freio traseiro que as vezes negava...
Havia um campo de terra batida a uma quadra de casa, um espaço bem amplo, local perfeito para as primeiras e mais importantes pedaladas da minha vida...creio que em uma ou duas semanas já me equilibrava sem a ajuda das rodinhas de apoio...mais algumas semanas já me atrevia a soltar as mãos do guidão, fazia as curvas cada vez mais fechadas, passava pelos lugares mais difíceis e bun!!! não raro me encontrava no chão, mãos e joelhos sangrando, todo sujo de terra sob olhar assustado de meu pai...mais eu era assim, queria me mostrar, precisava me exibir...
O campo de terra ficou pra trás...
Com 14 anos ganhei "A Sucessora", uma montain bike marca diabo, aro 26 e pinha fixa. Era o suficiente para descobrir Alvorada...pedalei muito com ela...muito mesmo...
Houve um hiato na minha história com a bicicleta, alguns anos em que a deixei de lado... no momento o futebol ocupava todo meu tempo livre, comparando com a galera, sempre joguei bem e em especial adorava os dias de chuva...que saudade daqueles dias...
Me reencontrei com a bicicleta há quatro anos atrás por intermédio do meu primo Saul. Indo a sua casa, escutando suas histórias e façanhas sob a bike eu decidi, também quero e posso fazer isso...pronto! deixei a bola e peguei a bicicleta e hoje sou um apaixonado pelo ciclismo.
Adquiri em 21 de março de 2006 "A Poderosa ", uma montain bike GTS, guerreira de muitas indiadas e que selou definitivamente meu pacto com as magrelas. Hoje em dia a bike se tornou meu principal meio de transporte...é um vício...com todos seus benefícios e malefícios...é literalmente um vício...
Com a aquisição da "A Fabulosa", digamos que o ciclo está fechado, é claro que sonho com outras bikes, mas tudo gira em torno dos mesmos modelos que tenho, é aquela máxima da matemática "a ordem dos fatores não altera o produto". Andei pouco com ela, aos poucos estou me adaptando, mas o que posso dizer é que é outro mundo, e este novo mundo é mais veloz....

Em fase de adaptação e degustação....
Um abraço!!!!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A história da bicicleta(parte 4/final)...






a nova revolução: qualidade e precisão

Os japoneses, que desde os primórdios da bicicleta tinham indústrias de alta qualidade, perceberam que o mercado internacional, principalmente o americano, poderia ser bom negócio se fossem apresentados novos produtos que tivessem qualidade, precisão, desenho refinado e tecnologia revolucionária que diminuísse sensivelmente a diferença entre o produto profissional e amador; e que fossem vendidos de forma de inteligente e agressiva. Deu certo e surgem Suntour, Shimano, Tange, Araya, só para citar os maiores.
Foi usada uma lógica simples, mas muito inteligente: a bicicleta passaria a receber o mesmo tratamento industrial e comercial de quem faz sucesso, o automóvel. O resultado não tardou aparecer. A pesquisa da Schwinn estava absolutamente correta.
Empresários americanos também perceberam o momento. Desenvolvem novos produtos e fazem contatos com industrias japonesas para fabricá-los, de forma a baratear custos. Mike Sinyard cria a Specialized Bicycles Components, que inicia as operações fabricando pneus para bicicleta de estrada e alguns assessórios, mas que faz história quando passa a fabricar em escala uma bicicleta para uso em qualquer situação ou terreno, a Stumpjumper.
A brincadeira de um grupo pequeno de californianos residentes próximo a São Francisco deixa de ser simplesmente descer as montanhas próximas, para ganhar tecnologia e vida própria. A bicicleta deixa de ser improvisada, limitada e frágil para se transformar em uma máquina robusta, precisa, leve e com uma tecnologia excitante. Em pouco tempo o nome "mountain bike" se torna popular e acaba ultrapassando os limites do esporte e lazer para também se transformar em ótima opção de transporte urbano. Confiável e confortável permite que o ciclista faça o que gostaria de ter feito quando criança. Até mesmo o fato de ter um preço bem mais alto que as de supermercado se transforma em atrativo.
Juntou-se a saudável "insanidade" americana com a qualidade japonesa e a bicicleta estava salva da "extinção". Os europeus gritaram por algum tempo que as horas deveriam ser creditadas ao ciclocross, modalidade que mistura ciclismo, barro e cross-country a pé, mas a verdade o mountain bike derruba nichos de esporte e mercado até então impensáveis. Parafraseando a famosa série de TV "Star Trek" pode-se dizer que o mountain bike acaba "indo audaciosamente onde nenhum homem jamais esteve (com uma bicicleta)"
A venda das bicicletas cresce e em 1986 tem um salto com um aumento de 80%, sendo que destas 35% são mountain bikes. Já em 1989 foram vendidas 7.5 milhões de bicicletas somente nos Estados Unidos. Na Europa, tradicional e com larga história no uso de bicicletas, o mercado que em 1976 era de 2.3 milhões, passa a 4.5 milhões em 1990. Se o mountain bike não é um atrativo especial para os europeus, pelo menos todas as suas melhorias ajuda muito a impulsionar a venda de outros tipos de bicicleta.
E aí é interessante fazer uma comparação entre dois momentos da história. Se na virada do século XIX para o XX é inventado praticamente tudo o que conhecemos na bicicleta de hoje, na virada para o século XXI há introdução no setor bicicletas de tecnologias de ponta, desde a criação de materiais novos para sua construção até o repensar da ergonomia para cada uso específico. Na primeira metade dos anos 90 o uso de programas de computação permite que o peso seja reduzido, chegando a 30% em alguns modelos de competição, isto sem perda de resistência ou durabilidade. A melhoria na qualidade do rodar de uma bicicleta de última geração para modelos fabricados na década de 80 é impressionante.




mountain bike - um aparte

O mountain bike começa a aparecer no final dos anos 70, em Fairfax, norte da California, próximo a São Francisco e vizinho à Marin County. Lá o ciclista Gary Fisher e Charles Kelly, junto com Joe Breeze e um punhado de "garotos" que só queriam usar a bicicleta para se divertir. E nada melhor que descer uma montanha técnica como o Mt. Tamalpais. Com o tempo a brincadeira se transformou em competição. A bicicleta normalmente usada era a Schwinn Excelcior, a mais resistente das "balloners" (bicicleta com pneus bem grossos - 3.2 polegadas), mas pesava 30 libras (22.6 kg).
Com todo este peso era praticamente impossível subir a montanha pedalando. As bicicletas tinham que ser colocadas levadas para o topo da montanha em caminhão. Aos poucos foram sendo modificadas, primeiro com a adaptação de um sistema de freio a tambor e mais tarde com uma relação de marchas para permitir subir pedalando. Não tardou muito para que os primeiros quadros fossem especialmente desenhados e construídos para o esporte.
As descidas no monte Tamalpais foram proibidas em 1984. A trilha foi inutilizada com obstáculos para ter recuperação ambiental.
A partir de 1986 começam as competições oficiais nos Estados Unidos. Sob as regras da NORBA, que dividia os participantes em várias categorias para premiar o máximo possível, o esporte explode. O primeiro campeão é Steve Tilford, campeão no ciclocross. Mais para frente entrará a geração vinda do BMX e então as técnicas de condução foram se mesclando e refinando. Os europeus torceram o nariz para este esporte americano por um bom tempo.
Na mesma época houve uma explosão de usuários urbanos descobrindo que pedalar uma mountain bike no asfalto era muito agradável. Surgem várias publicações especializadas, algumas voltadas para competição, outras para lazer e uso urbano. O interessante é que no geral as publicações americanas têm uma preocupação muito grande não só em informar o leitor, mas em formar os novos ciclistas. É transmitida uma sólida base de princípios que visavam sedimentar o futuro da bicicleta - e de seu mercado. Não tarda muito e aparecem grandes feiras e eventos.
No início dos anos 90 começa ocorrer a segunda revolução que o mountain bike traria: a utilização de tecnologia de ponta para melhorar o desempenho da bicicleta. Como o mercado era grande e com uma parcela boa suficiente para justificar gastos em pesquisa e experiências tecnologias até então impensáveis acabam sendo introduzidas no mercado.
O mountain bike tem o mérito de realizar uma grande mudança no pensar a bicicleta como um todo. Muda praticamente tudo, do projeto do quadro e garfo, peças e acessórios; a visão e utilização da própria bicicleta, e finalmente a forma de aproveitamento social deste veículo secular. Com o mountain bike a bicicleta dobra uma encruzilhada da história e traz de volta as duas rodas para o pesado jogo dos transportes.


bicicletas comunitárias

A primeira vez que se colocou um programa de bicicletas comunitárias disponível ao público foi em 1966 (algumas fontes dizem 1964, outras 1969), quando algumas bicicletas "old dutch" femininas pintadas de branco foram deixadas soltas no Centro de Amsterdam para quem quisesse usá-las. A idéia do "happening" foi de Luud Schimmelpennink, que pretendia que elas passassem de mão em mão e que se tornassem uma opção comunitária de transporte. As bicicletas acabaram confiscadas pela polícia. Luud fez tentativas de institucionalizar o projeto com a prefeitura, mas ouviu um "a bicicleta está descartada; o futuro é do automóvel". Foram realizadas outras tentativas, mas o resultado quase sempre terminava em roubo, como em Cambridge, Reino Unido, em 1975, onde todas desapareceram quase que instantaneamente.
No começo dos anos 2000 a idéia foi retomada em algumas cidades da Europa. Dois sistemas entraram em funcionamento, um na França e Espanha onde a bicicleta fica presa a um bicicletário e o usuário tem que estar inscrito no sistema, e outro na Alemanha onde não há bicicletário e as bicicletas ficam travadas na rua e são liberadas através do de um código.
O sistema francês foi testado com sucesso em Lion, em 1975, e tem em Paris o maior de todos os sistemas existentes com mais de 20.000 bicicletas disponíveis. Sevilha e Barcelona, Espanha tem um sistema com funcionamento muito parecido. O sucesso em Barcelona foi total e 3 meses depois de implantado levou às ruas 70.000 novos ciclistas. Em Paris, no seu primeiro mês de funcionamento havia 1 milhão de inscritos e filas para sair pedalando. As bicicletas tem desenho diferenciado para dificultar o roubo e só podem ser paradas nos bicicletários disponíveis, que estão em média a cada 300 metros. Para usar as bicicletas é necessário pagar uma taxa.
O sistema alemão usa bicicletas mais sofisticadas, com suspensão dianteira e traseira, e sistema de rastreamento por satélite. O modelo é um tanto pesado, mas agradável de usar. O interessante é o projeto do quadro não permite uma condução mais agressiva. A bicicleta pode ser parada em qualquer local, mas é inevitável que se use as duas travas, a ferradura de roda e o cabo para prender em qualquer local de onde a bicicleta não possa ser carregada.
O custo para o usuário de qualquer um destes sistemas é baixo se comparado a qualquer ou modo de transporte. A idéia continua sendo a mesma das bicicletas brancas: estimular o uso da bicicleta de forma a diminuir o uso do automóvel.
Na maioria das cidades da Europa e em várias cidades americanas há bicicletas para alugar. O turismo urbano de bicicleta é cada dia mais comum. Não raro se vê grupos de ciclo-turistas acompanhando guias-turísticos-ciclistas.


projeto coasting e geometria "flat foot"

Vale a pena citar duas grandes revoluções recentes: o Projeto Coasting da Shimano e a nova geometria de quadro criada pela Electra, as "flat foot".
Shimano, a maior fabricante de peças de qualidade do mercado mundial, decidiu no início dos anos 2000 aumentar suas vendas. Para tanto contratou a mesma companhia que criou o iPod para saber o que era de fato o mercado da bicicleta e qual o melhor passo para o futuro. Depois de pesquisas a conclusão foi que só nos Estados Unidos havia 161 milhões de potenciais compradores de bicicletas que se sentiam esquecidos. Desta pesquisa começou a surgir uma geração de bicicletas com câmbio automático, sem cabos aparentes, e de freio contra-pedal. Na Europa o projeto vai um passo adiante e além do câmbio automático gerido por um micro computador, o dínamo instalado no cubo acende os faróis automaticamente ao escurecer, e ainda se fala sobre um sistema de suspensão inteligente.
O outro lado desta revolução que atende um público até agora esquecido é a geometria "flat foot". A idéia é tão simples quanto genial: boa parte dos que tem medo de usar uma bicicleta porque quando estão parados não conseguem apoiar os pés por completo no chão. Na geometria clássica com a altura correta do selim o ciclista apóia só as pontas dos dedos quando parado. A Electra simplesmente deslocou a caixa de movimento central um pouco para frente da linha do tubo de selim, o que faz com que a perna do ciclista fique corretamente esticada ao pedalar e permita que se apóie por completo os pés no chão quando se está parado. Outro detalhe desta nova geometria é que o entre eixos da bicicleta fica um pouco mais longo, portanto o comportamento da bicicleta fica mais estável e lento, o que oferece uma dirigibilidade mais previsível e segura para ciclistas pouco habilidosos. Para completar o pacote, a Electra deu a seus produtos um ar algumas vezes infantil, outras saudosista, e agora um pouco europeu. O sucesso é completo e vem influenciando os grande fabricantes.


o cicloturismo

Desde o início do uso dos veículos de duas rodas, e depois com os sociáveis, já se saía da cidade para fazer viagens ou mesmo passar o dia fora no campo. Cicloturismo, de novo mesmo só o uso da palavra, e mesmo assim é provável que esta não tenha surgido ontem, mas seguramente popularizou-se recentemente.
Há documentação de usuários de biciclos fazendo longas viagens bem antes de 1880. A própria história da "draisiana" cita viagens entre cidades. Mas é com a bicicleta de segurança que as longas viagens ficarão mais comuns, isto porque elas têm uma capacidade muito maior de levar cargas que um biciclo.
Mesmo nos primórdios da bicicleta ir viajar pedalando era uma opção barata, o que acabou sendo um atrativo para muitos de classes sociais mais baixas.
Há alguns relatos sobre viajantes de bicicleta no meio do movimento hippie americano. Há também relatos de pessoas que foram pedalando assistir o Festival de Woodstock. A bicicleta nas décadas que o automóvel imperou foi uma forma de contra-cultura, e fazer cicloturismo uma forma de passear no paraíso.
Durante muito tempo tomava-se conhecimento sobre ciclistas viajantes através de conversas em bicicletarias ou entre amigos. Sair da cidade pedalando era considerado então um ato de total insanidade.
Aqui no Brasil sempre foi muito comum o pessoal fazer romaria em bicicleta, algumas delas duravam dias.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A história da bicicleta (parte 3)...





Surge o automóvel

Muitas foram as tentativas de criar uma máquina que se movesse por si só, sem a necessidade do uso da força animal ou humana. A maioria das criações foram grandes carroças movidas por motores a vapor que moviam-se com pouca eficiência e não eram nem um pouco funcionais.

A invenção feita por Carl Benz em 1886 é basicamente a adaptação de um motor a combustão num sociável de três rodas. A imensa vantagem desta criação era a leveza, o pequeno tamanho e a simplicidade de funcionamento, qualidades tiradas do que já existia nas sociáveis de propulsão humana e bicicletas.
E a história como sempre se repete: no início o automóvel era uma diversão para pouquíssimos, logo passa a ser popular entre ricos, dá seus primeiros passos como transporte de verdade, até atingir o estágio de produção industrial e a sua conseqüente popularização e transformar-se em transporte de massa e revolução social.
O Ford Model T, lançado no ano de 1908, é o marco do início da produção em grande escala do carro. Era muito mais barato que qualquer outra opção do mercado e ainda assim era acessível para poucos, mas não demorou muito a se tornar popular. Custava 825,00 dólares e já e já primeiro ano foram vendidas mais de 10.000 unidades. Vinha única e exclusivamente na cor preta. A técnica para sua produção em larga escala foi tirada da experiência na fabricação de bicicletas.
Em pouco tempo a história da mobilidade humana seria completamente transformada pela comodidade e rapidez do automóvel.

Grandes guerras

Se na virada do século XIX para o XX os Estados Unidos é um país em construção e tem muito espaço para novidades como o automóvel, a Europa de então vive situação diferente, quando não oposta.
Suas cidades seculares com suas ruas estreitas contiveram o crescimento desenfreado do uso do automóvel. Nelas as distâncias são pequenas próprias para o caminhar ou a bicicleta.
Na maioria das grandes cidades européias o sistema de transporte de massa, com um eficiente sistema de trens, metrô, bondes e ônibus faz do automóvel quase desnecessário. Mesmo assim o automóvel cresce.
A situação da Europa se complica com a I Grande Guerra em 1914 e logo depois com a II Grande Guerra Mundial que deixa os países empobrecidos e com visão de prioridades emergenciais. As economias precisam ser reconstruídas a partir do praticamente zero e qualquer gasto desnecessário é evitado por um bom período de tempo. Todas políticas de redução de custos, racionalização do uso do espaço urbano e de transporte de massa ajudam a posição do uso da bicicleta, que passa então a ser ordenada e planejada, transformando-se até em política de desenvolvimento econômico e social. O ciclismo esportivo a cada ano se torna mais popular o que ajuda muito em todo o processo.
A bicicleta, com o mesmo desenho de quadro que conhecemos hoje, passa a ser o modelo preferido. O biciclo de roda dianteira grande está morto mesmo antes dos 1900. As sociáveis em forma de triciclos ou quadriciclos vão aos poucos sendo substituídas por tandens (dois ou mais lugares para ciclistas sobre uma estrutura estendida de uma bicicleta normal), reboques ou por modelos com "side car" ("carro lateral" - pequeno carro de uma roda que se encaixa na lateral de uma bicicleta normal) provavelmente porque estes modelos necessitam de menos espaço para serem guardados do que um sociável.

Um fato mostra a importância que a bicicleta teve em certos países, em especial nos Países Baixos: os alemães, logo após a invasão da Holanda na Segunda Guerra Mundial, decretam o recolhimento de todas as bicicletas do país como forma de desmobilizar todos os holandeses. Holandeses não perdoam este ato até hoje.


Tempos difíceis

A Segunda Guerra Mundial termina com a Europa arrasada. Se conseguir matéria prima durante a guerra é difícil ou mesmo impossível o que fez algumas marcas desaparecer, no pós-guerra a situação melhora, mas mesmo assim a indústria tem que se adaptar aos novos tempos de escassez e compradores empobrecidos. Produção com processos simplificados e padronização para economia de material, busca de redução de custos necessária, uma nova mentalidade, tudo fará com que a qualidade e durabilidade de todos produtos, incluindo aí a bicicleta, não seja a mesma de antes.
A recuperação econômica da Europa Ocidental se faz com a ajuda dos Estados Unidos e neste contexto a indústria automobilística sai de certa forma fortalecida. A bicicleta só mantém seu espaço porque de outra forma as cidades ficariam imobilizadas.
Quase uma década após o fim da guerra, já com a economia mundial estabilizada, a bicicleta começa a perder espaço para motocicletas, vespas, e outros pequenos veículos motorizados. Como saída é introduzido no mercado modelos de bicicletas com rodas pequenas e ou dobráveis na tentativa de ganhar novos clientes. A idéia era atender tanto homens como mulheres a partir de um único quadro e resolver o problema de guardar uma bicicleta dentro de residências de área pequena que então recebia a geração dos baby boomers.
Em alguns países ou regiões, principalmente nos Países Baixos (Holanda) e Nórdicos, a política de transportes reconhece definitivamente a importância da bicicleta não só como modo de transporte e uso inteligente do espaço, mas elemento de desenvolvimento social equilibrado e auto-sustentável.


O oriente

Os veículos de duas rodas não demoraram nada a chegar ao Oriente. Pouquíssimo tempo depois do surgimento da Draisiana já havia algumas rodando no Japão. Existem várias referências em desenhos e gravuras. É sabido que colonizadores e missionários levaram a novidade também para a China e muito provavelmente Índia.
Desde o primeiro contato com os veículos movidos a propulsão humana de duas ou mais rodas os japoneses sempre lhes deram muita importância. Logo estavam fabricando seus próprios modelos e o interessante é que eram praticamente minhaturas dos europeus, simplesmente para atender a estatura média japonesa, que é bem menor que a de franceses ou ingleses.
Mesmo antes do fim do século XIX já fabricavam bicicletas com excelente qualidade. Em 1892 Eisuke Miyata, um fabricante de armas inicia a produção de bicicletas e partir daí o Japão entrará no mercado mundial de bicicletas, peças e assessórios primeiro fabricando produtos mais simples e alguns de qualidade duvidosa. Depois das guerras, principalmente da Segunda Guerra Mundial, passaram a usar sucata reciclada como material, e acabaram criando modelos interessantes, principalmente em alumínio aeronáutico.
A partir de 1970 passaria a alcançar um excelente nível de precisão e durabilidade e seus produtos se transformariam em referência de qualidade. Se a princípio os produtos eram cópias dos europeus e americanos, com o tempo vão ganhando vida e tecnologia próprias. Dois grande fabricantes viram referência, primeiro a Suntour e depois a Shimano que a partir do final da década de 80 passaria a dominar completamente o mercado mundial de peças de qualidade, chegando a ser responsável por 95% do comercializado.
Os chineses vieram a tomar conhecimento sobre a existência dos biciclos logo após Michaux ter criado a sua derivação de uma draisiana com pedais. Uma missão militar enviada para a Europa em 1866 voltou com a notícia que chegou a ser publicada em jornal local. Mas a cultura local via com sérias restrições tais modernizações e perdas de identidade. As poucas bicicletas que rodaram estavam em mãos de estrangeiros, ricos e prostitutas, estas porque tinham dinheiro e uma vida livre de normas sociais.

O número de bicicletas em toda China foi irrisório durante décadas, e as poucas geralmente se encontravam nas cidades litorâneas ou portuárias, que tinham mais contato com outras culturas. No mais a bicicleta era ironizada ou mesmo ridicularizada. Seu uso começou a ser mais intenso para serviços públicos, policiais ou militares, mas a população civil se manteve longe da bicicleta quanto pode.
Com a Revolução Comunista em
1949 a bicicleta passa a ser incentivada como política de transporte. As pequenas indústrias existentes até então foram unificadas e China passa ser o grande produtor mundial de bicicletas básicas - um modelo feminino, um modelo masculino e uma única cor: preta. As bicicletas são cópias de modelos ingleses produzidos antes da Segunda Guerra Mundial. A princípio toda produção atende praticamente somente ao imenso e sempre crescente mercado interno, mas por causa política externa chinesa é possível encontrar algumas enviadas para países que também embarcaram no comunismo. A produção não dava conta da demanda e conseguir uma bicicleta nova exigia paciência de meses e até anos.
Em praticamente todos países do Oriente a bicicleta acaba exercendo um importantíssimo papel na sociedade. É usada para todos os fins, do transporte individual ao de cargas, as mais diversas e algumas imensas. Não se pode deixar de lado a criação de uma versão como táxi - os rickshaw. É difícil dizer onde os richshaw surgiram, se Índia ou China, mas seu uso é muito comum em toda a região.
A bicicleta é usada em todo o mundo e fabricada em praticamente todos os países que tem parque industrial, mas não resta dúvidas que China, Taiwan e Japão passam a ter um importante papel na história moderna da bicicleta a partir do fim do século XX. Japão primeiro, depois Taiwan passaram a ser a base de produção dos produtos de qualidade do mercado americano, e um pouco mais tarde europeu, que é a base econômica da indústria da bicicleta, peças, componentes e acessórios.


American way of life

Para os Estados Unidos a Segunda Guerra Mundial serviu como alavanca econômica e a definitiva explosão da cultura do automóvel. Sendo um país com área imensa e densidade demográfica relativamente baixa, as distâncias urbanas, interurbanas e interestaduais normalmente são grandes e a forma mais simples e lógica de deslocamento foi sem duvida o automóvel. Mesmo dentro das cidades a bicicleta acaba sendo pouco prática ou em certas situações até inútil porque a cada dia o desenvolvimento urbano se dá nos subúrbios e cada vez mais longe do centro. O uso da bicicleta então tem seus piores dias. Mesmo sua venda para crianças acaba declinando.
O que irá mudar um pouco esta situação é o movimento de contra-cultura da década de 60 e a crise do petróleo no início dos anos 70. É neste momento surge a base do é hoje o movimento pró-bicicleta americano. Todas as culturas alternativas começam a ver a bicicleta como antídoto ao mundo motorizado, alternativa de transporte ecologicamente correto e ideal para uma boa saúde. Aos poucos é estabelecida uma estratégia realista de ação política pró-ciclista com a fundação de entidades que dentre outras ações contratam um corpo de advogados especialistas em transportes e cidades.

No início da década de 70 a Schwinn, maior fabricante de bicicletas americano de então, encomenda uma pesquisa para saber por que a bicicleta é tão pouco usada. O resultado deixa claro que a principal razão é a baixa qualidade da própria bicicleta, seguido pela dificuldade de estacionar e possibilidade de roubo, e só então aparecendo a questão da segurança no trânsito. É possível que esta pesquisa tenha influenciado a revolução da qualidade que viria acontecer nos anos 80. É até hoje esta pesquisa é considerada um norte para quem trabalha com bicicleta.
Mesmo sabendo as razões da crise a indústria não investe no desenvolvimento da bicicleta, peças e acessórios, o que só faz piorar a situação. Dentro do próprio setor a bicicleta era considerada nada mais que um brinquedo. Em vez tentar resolver o impasse os fabricantes americanos tentam chamar a atenção do público através de novos desenhos e soluções estranhas, tornando a bicicleta cada dia menos realista e prática, algumas vezes delirante. Em todo este processo o número de bicicletarias diminui drasticamente e praticamente todas as bicicletas passam a ser vendidas em supermercados e magazines.


bmx

Talvez a única boa notícia naqueles tempos foi o surgimento do BMX, que vai aos poucos se estabelecendo nos Estados Unidos num longo processo desde o lançamento da Schwinn Sting-Ray em 1963, um modelo aro 20' com banco tipo banana e guidão alto, que lembra uma Harley Davidson modificada. Em 1973 a Yamaha lança da Moto-Bike, também aro 20', mas com suspensão dianteira e traseira, e enfeites como um tanque de combustível falso e outros. Os meninos já tinham há muito a prática de "limpar" a bicicleta para usá-la em competições.

Em 1974 surge a primeira publicação especializada e a partir de então o esporte BMX decola dentro e fora dos Estados Unidos. Em pouco tempo se tornará um fenômeno, uma escola muito popular do que há de melhor das técnicas de pilotagem de uma bicicleta. O interessante deste esporte é que sempre esteve ligado à família porque suas competições são direcionadas às crianças e adolescentes que normalmente têm em seus pais os incentivadores, mecânicos, acompanhantes e torcedores. Neste sentido o BMX abre um novo caminho para o uso da bicicleta como esporte e lazer. Ciclismo profissional, que até então era a referência, é praticado por um círculo restrito de apaixonados e fanáticos, fechado dentro de sua própria realidade técnica, quando não bruta. Até a própria bicicleta de estrada estava ao alcance de bem poucos. Para se ter idéia os pneus eram colados ao aro e para concertar um simples furo era necessário descolar o pneu, descosturá-lo, remendar o furo, costurá-lo, para finalmente colar de novo o pneu no aro. A bicicleta para o BMX era e segue sendo um modelo muito básico, de simples manuseio. E entre as crianças tudo era festa.


Triathlon

Não se pode deixar de dar algumas linhas para o surgimento do triathlon, também na década de 70. É uma modalidade esportiva em cuja prova o participante primeiro nada, depois pedala e termina a prova correndo a pé. Seu público é limitado pelo fato que o treinamento necessário requer a disponibidade de muitas horas de treinamento, local e equipamento apropriado, o que custa caro. Mas foi exatamente por seu público praticante, geralmente gente de boa condição social, que uma série de tecnologias novas acabaram sendo introduzidas no mercado.
Sem dúvida, estava aberta a porta para o que viria a ser o fenômeno mountain bike.

domingo, 22 de novembro de 2009

A história da bicicleta(parte 2)...

Revolução Industrial


A Revolução industrial começa de fato no século XVIII, mas foi o século XIX um momento muito especial na história da humanidade, com uma impressionante revolução de ideias, conceitos, inúmeras realizações e transformações sociais. As grandes capitais do mundo passaram a realizar grandes exposições que mostravam o que de mais moderno havia. Foram construídos magníficos locais de exposição que algumas vezes permaneciam em pé somente durante o tempo de abertura do evento. Para se ter ideia do tamanho e importância destes eventos basta dizer que a Torre Eiffel nasceu para fazer parte da Exposição Universal de 1889 e que depois do encerramento do evento deveria ter sido desmontada. O monumental pavilhão da exposição foi demolido e a Torre Eiffel foi mantida e se tornou marco da humanidade. Rapidamente os veículos movidos à propulsão humana ganharam espaço e atenção do público, acabando por aparecer com destaque nas grandes exposições. A criatividade de então não tinha limites e muito dos mecanismos, peças e engenhocas que usamos hoje nasceram nesta época, muitas delas voltadas para veículos movidos à propulsão humana.

"Bone shakers"



"Chacoalhador de ossos" Já na exposição de Paris de 1868 fica muito claro a importância que biciclos, bicicletas, triciclos, sociáveis e outras variantes tomaria no mercado francês e logo em seguida em toda Europa. Neste mesmo ano foi levado para a Inglaterra um biciclo Michaux. James Starley, um apaixonado por máquinas e responsável pelo desenvolvimento das máquinas de costura fabricados pela Coventry, decidiu repensar este biciclo e acabou criando um modelo completamente diferente. Tinha construção em aço, com roda raiada, pneus em borracha maciça e um sistema de freios inovador. Sua grande roda dianteira, de 50 polegadas ou aproximadamente 125 cm, fazia dela a máquina de propulsão humana mais rápida até então fabricada.
Como os pedais são fixos ao eixo da roda, quanto maior o diâmetro da roda maior é a distância percorrida em cada giro desta, portanto maior a velocidade alcançada em cada pedalada. As rodas a partir de então seriam fabricadas com medidas que atendiam ao comprimento da perna do ciclista.
O modelo foi patenteado em 1870 quando Starley deixa a Coventry e funda a marca Ariel, que coloca seus biciclos a venda por 8 libras em 1871, um preço que poucos podiam pagar.

Sociáveis - a revolução social


Sociáveis foram os primeiros veículos individuais ou de família. Com uma variação muito grande de desenhos de estrutura ou chassis, tendo de uma a mais de quatro rodas, movidos pela força de pernas, braços ou até mesmo dos dois juntos, estes veículos começaram a circular pelas ruas e avenidas em grande quantidade e acabaram enviando a vida nas cidades para a modernidade, para uma outra escala de velocidade, distância e liberdade individual.
Em poucos anos as sociáveis se tornaram viável para uma boa parcela da sociedade urbana. Eram normalmente muito mais baratas e ocupavam muito menos espaço que qualquer outra opção de transporte de então: charretes, carruagens e carroças. Qualquer opção movida por tração animal demandava muito espaço e trabalho para ser mantido. Os novos veículos movidos a propulsão humana eram limpos, exigiam pouca manutenção e podiam ser guardados até dentro de casa. Permitiam cobrir boas distâncias com rapidez e alcançar uma liberdade de ação até então impensável.
Com a popularização de vários modelos, principalmente do biciclo, começaram a surgir os primeiros problemas: acidentes, disputa de espaço público, questões referentes a leis, tensão social... Começam também a aparecer triciclos e quadriciclos, que eram veículos mais sofisticados, mais seguros e que permitiam um uso sem a preocupação de uma condução esportividade quase obrigatória em bicicletas e principalmente biciclos. A industria alcançava assim uma população mais idosa ou sedentária. A condução destes veículos era total novidade e não havia referências sobre segurança no trânsito. Em algumas circunstâncias todas estas novas máquinas corriam mais que o conveniente, freavam menos que o necessário e não eram muito estáveis. Para a população que não usava estes veículos o que a princípio era visto como uma interessante curiosidade passou a ser motivo de desconforto e irritação.


Clubes e grupos organizados


Por diversas razões ciclistas organizaram-se em clubes, que realizavam grandes paradas, quase manifestações de poder. Para o público em geral as competições era diversão garantida, tanto melhor quando a prova era feminina e as participantes usavam calças - um espanto para os "bons costumes" de então. Surgiram clubes de mulheres, outra revolução de costume para a época. Os novos movimentos de reivindicação social da Europa na virada para o século XX, o que hoje chamamos de esquerda, logo perceberam que estes clubes ciclistas poderiam ser uma boa maneira de divulgar novos ideais sociais. Vem daí a frase até hoje muito usada: "Ao socialismo se vai de bicicleta".

Bicicleta de segurança


Passadas décadas do surgimento dos veículos de duas rodas e propulsão humana a imagem deixada pelos biciclos na maioria da população era de insegurança. Na última década do século XIX começa o declínio dos biciclos de roda grande e o fortalecimento das bicicletas de segurança. O problema com os biciclos é sua insegurança. Seu condutor pedala sentado praticamente sobre o eixo da roda dianteira e quando esta, por dificuldade de ultrapassar qualquer obstáculo maior, perde velocidade bruscamente arremessa o ciclista para frente e para o chão. Como a altura do selim era alta o tombo geralmente tinha conseqüências sérias. A questão da insegurança só foi resolvida com a introdução do que é chamada de "bicicleta de segurança", que no fundo é a bicicleta que conhecemos hoje. Sua configuração com duas rodas do mesmo tamanho e ciclista pedalando entre elas resolve também definitivamente o grave problema de equilíbrio existente nos biciclos de roda grande. Ter um comportamento previsível e relativamente seguro para o condutor populariza o produto.
O outro ponto importante para seu sucesso é a simplificação dos processos de produção, portanto diminuição de preço final. As rodas de uma bicicleta de segurança são ambas do mesmo tamanho. Fabricar e montar uma roda é sempre um processo trabalhoso e demorado e a padronização de tamanho facilita muito não só na produção da roda em si, mas em todo o processo de construção porque uniformiza também o tamanho dos tubos usados para garfo e quadro. Tudo isto transforma a bicicleta em um modo de transporte simples, eficiente, mais seguro, confortável e barato que o biciclo. O transforma em um transporte de massa. A bicicleta é levada a todas as partes do mundo com aceitação que varia de local para local, mas no geral se populariza.

Pneus com câmara de ar: conforto e segurança


A questão do conforto ainda era pendente. Com a diminuição do diâmetro das rodas a sensibilidade da bicicleta para irregularidades e buracos aumentou, e junto o desconforto do ciclista. Tentou-se de tudo para melhorar o conforto, de sistemas de molas no selim, rodas com dois aros concêntricos e molas, garfos com suspensão e até mesmo quadros completamente articulados. Mas é em 1888 que um inglês, John Boyd Dunlop patenteou o pneu com câmara de ar. Primeiro fora testadas em competições com total sucesso, para depois ser colocadas a venda. Pouco depois, em 1891, Edouard Michelin, Francês, aparece nas competições com seus pneus sem câmara de ar. O domínio na tecnologia na transmissão por corrente também fez grande diferença porque esta cria um efeito elástico que diminui trancos nos pés e joelhos do ciclista. A bicicleta passaria a ser mais suave de conduzir. Todas estes melhoramentos tecnológicos derrubaram em parte a visão de dificuldade de condução, insegurança e incomodo que foi formada nos tempos do biciclo e das primeiras bicicletas, o que fez com as novas bicicletas se popularizassem.


CONTINUA......

domingo, 8 de novembro de 2009

A história da bicicleta(parte 1)...

Das precursoras de madeira às moderníssimas de fibra de carbono passou-se um bom tempo. O objetivo destes textos, organizados em partes, é contar um pouco da história da bicicleta no mundo e no Brasil. Aos apaixonados por esse veículo de duas rodas, boa leitura!




Nasce uma idéia
O primeiro projeto conhecido de uma bicicleta é um desenho de Leonardo da Vinci sem data, mas de aproximadamente 1490. Só foi descoberto em 1966 por monges italianos. Os princípios básicos de uma bicicleta estão lá: duas rodas, sistemas de direção e propulsão por corrente, além de um selim. Mas o posicionamento do eixo de direção faz com que a bicicleta dobre no meio, o que teria feito que Leonardo ou qualquer um tivesse muita dificuldade para manter o equilíbrio. Mesmo antes de Leonardo da Vinci já existiam brinquedos de duas rodas. Há referências em pinturas feitas em vasos, murais e relevos. Talvez houvesse a transmissão de alguma cultura falada sobre veículos de duas rodas e é muito possível que alguns destes brinquedos tenham existido de fato, mas não há uma documentação sequer e não deve ter influenciado as idéias e projetos posteriores.
Antes de 1800 Só aparecerá documentação que prova a existência de veículos de propulsão humana após a Renascença e a maioria deles eram pequenos veículos de três ou quatro rodas. Em 1680 um construtor de relógios alemão, Stephan Farffler, que era paraplégico, construiu para si primeiro uma cadeira de rodas de três rodas e depois outra de quatro, ambas movidas por um sistema de propulsão por alavanca manual. Várias outras referências de veículos de propulsão humana são encontradas até 1800, todas construídas na forma de carruagem.



Duas rodas
A história da bicicleta começa de fato com a criação de um brinquedo, o "celerífero", realizado pelo Conde de Sivrac. Construído todo em madeira, constituído por duas rodas alinhadas, uma atrás da outra, unidas por uma viga onde se podia sentar. A máquina não tinha um sistema de direção, só uma barra transversal fixa à viga que servia para apoiar as mãos. A brincadeira consistia em empurrar ou deixar correr numa descida para pegar velocidade e assim tentar manter-se equilibrado de maneira muito precária por alguns metros. Pelos desenhos existentes sabe-se que era muito pesada e rígida, e com o piso irregular das ruas e estradas de terra devia pular e socar o passageiro. Como não tinha freio e sistema de direção quem a experimentou descobriu o "prazer" do medo de um tombo ou colisão eminente e praticamente inevitável.



Barão de von Drais: invenção do equilíbrio
O alemão Barão Karl von Drais, engenheiro agrônomo e florestal vindo de família de posses, pode ser considerado de fato o inventor da bicicleta. Em 1817 instalou em um celerífero um sistema de direção que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento. Além do mais a "draisiana" tinha com um rudimentar sistema de freio e um ajuste de altura do selim para facilitar o seu uso por pessoas de diversas estaturas. A possibilidade de sentar-se num selim parecido a uma sela de cavalo e apoiar os pés no chão, de direcionar a máquina e manter o equilíbrio por longos trechos, e ainda frear, permitia ao condutor o controle da situação e uma sensação conforto e segurança. O princípio para movimentá-la era bastante simples: sentado no selim da draisiana com os pés apoiados no chão bastava sair andando ou correndo até que se chegasse ao equilíbrio. A partir daí o condutor levantava os pés até que fosse necessário mais impulso para manter a velocidade e o equilíbrio. No plano, conforme a situação do piso, era possível ir mais rápido do que a pé. Nas descidas a velocidade era quase impensável para a época. A novidade foi patenteada em 12 de Janeiro de 1818, em Baden e em outras cidades européias, incluindo Paris. O Barão von Drais então passa a viajar pela Europa fazendo contatos para mostrar seu produto, mas suas qualidades de vendedor eram ruins e ele acabou ridicularizado e falido.





Máquina funcional
Mesmo patenteado surgem cópias da draisiana, algumas mais desenvolvidas. Em pouco tempo é introduzido o ferro em sua construção, o que melhora sua funcionalidade e proporciona que alguns novos projetos possuíssem um sistema de suspensão no selim ou mesmo nas rodas. Aparece também quem sabe tirar proveito comercial da nova invenção vendendo ou alugando. E no dia 20 de abril de 1829 acontece a primeira competição em Munique. Envolvendo 26 draisianas foi realizada numa distância de 4,5 km e seu vencedor cumpriu o trajeto em 31,5 'minutos, a uma média de 8,6 km/h, um feito para a época. Ao que tudo indica desde que as primeiras draisianas foram para ruas sempre se pensou em dotá-las de um sistema de propulsão que não fosse feito pelo andar do seu condutor. A primeira a ser adaptada com pedais surge em 1839, criada pelo ferreiro escocês Kirkpatrick Macmillan. Ele aproveita o conceito da máquina criada por Drais, redesenha a viga central que liga as duas rodas, e adapta um sistema de propulsão por pedais em balanço ligados a um virabrequim no eixo da roda traseira por meio de alavancas. O ciclista aciona o sistema em paralelo à roda dianteira, com os pedais se movimentando para frente e para trás. A bicicleta funcionava bem, mesmo assim não se popularizou.




A criação do velocípede( pedais na roda dianteira)
Pierre Michaux, um carroceiro da cidade de Brunel, França, recebeu em sua oficina uma draisiana para reparos. Depois de pronta colocou seu filho para usá-la e esta a achou muito cansativa. Michaux então passou a pensar em algum sistema de propulsão que fosse ligado diretamente a roda dianteira e que fizesse o deslocar da máquina mais fácil. Acabou redesenhando todo o projeto original da draisiana, criando um quadro de ferro e um sistema de propulsão por alavancas e pedais na roda dianteira. Pai e filho gostaram tanto do resultado que acabaram por optar pela sua fabricação. Estava criado o que viria a ser chamado de "velocípede". Michaux teve a esperteza de dar um de seus velocípedes para o filho de Napoleão III e isto abriu as portas comerciais de seu produto.
Pierre Lallement, ferreiro e carroceiro francês, afirmava ter inventado a mesma máquina antes de Michaux. Ele acaba se mudando para os Estados Unidos onde veio a fabricar seus velocípedes, com patente requerida em 1866, mas seus negócios não foram bem. Acabou falido. Hoje se sabe que houve bicicletas e velocípedes com pedais anteriores às de Michaux ou Lallement, como um modelo feito por Philipp Moritz Fisher em 1853, dentre outros. Movido pela Revolução Industrial, o desenvolvimento de veículos de tração humana, a maioria com quatro rodas, ganhou grande impulso. Os projetistas perceberam a importância que um veículo menor e mais barato, mais fácil de produzir e vender, teria sobre a vida de todos, e não estavam errados.

sábado, 24 de outubro de 2009

Chega...Definitivamente...De uma vez por todas...Chega...

Preciso, de uma vez por todas, entender e aceitar que com a vida que venho levando NÃO É POSSÍVEL e nem recomendável conciliar dois esportes. Considerando meu histórico de lesões do joelho esquerdo (tendinite patelar, condromalácia patelar, síndrome do tracto ilíotibial/joelho de corredor), optei em continuar praticando apenas o ciclismo, esporte sem os impactos do joelho com o solo que encontramos durante as corridas. Aaaaa.....as corridas.......quantas saudades!!!!!


Deixa pra lá. É melhor me cuidar e continuar pedalando antes que nem isso eu possa fazer, pois, se continuar insistindo em um método errado de treinamento, minhas lesões que, da mesma forma que vem também vão embora, poderão progredir para um quadro degenerativo e irrecuperável, como por exemplo, uma artrose.

Pensando exclusivamente no veículo de duas rodas, já imagino os inúmeros desafios que me proponho a realizar. Entre eles incluo o audax ou randonnée e coloco abaixo uma visão geral da prova.


O que é Audax?
A palavra "Audax" vem do latim, audacioso, corajoso, é o nome dado a este evento ciclístico não-competitivo e de longa distância, conhecido internacionalmente também pelo nome de "randonnees". O grande foco dos eventos Audax é a possibilidade de percorrer longas distâncias em veículos de propulsão exclusivamente humana no seu próprio ritmo, terminando o percurso dentro do tempo limite estabelecido.
Além do tempo estabelecido, deve ser observado o regulamento, que exige equipamentos de segurança a serem aplicados tanto no equipamento quanto usados pelo ciclista. (capacete, luzes dianteira e traseira afixadas à bicicleta, pilhas reservas e colete refletivo).
Além dos equipamentos, nos eventos promovidos é exigido também um atestado firmado por profissional habilitado que declare estar o participante apto à prática de ciclismo de longa distância e longa duração.

O que é "Brevet"?
São os estágios reconhecidos pelo Les Randonneurs Mondiaux, e que levam à habilitação para a prova maior do Audax: Paris-Brest-Paris, de 1200 km.
O tempo máximo global para cada percurso é dado pela tabela abaixo, de acordo com as regras do LRM. Neste tipo de pedalada existem postos de controle com horário de abertura e horário de fechamentos pré-determinados. Cada ciclista recebe um cartão de rota com o percurso a ser percorrido e localização dos postos de controle, onde deve carimbar seu cartão de rota e marcar o horário de passagem.


200 km: 13h30min
300 km: 20 h/brevet de 200 km
400 km: 27 h/ brevet de 300 km
600 km: 40 h/brevet de 400 km
1.200 km: 90 h/ brevet de 600 km


Resumindo:

Para participar do Brevet de 300km o ciclista devera ter feito antes (no mesmo ano) o Brevet de 200, para participar do Brevet de 400 deverá ter feito o de 300 (no mesmo ano) e para participar do de 600km deverá ter feito o de 400 no mesmo ano. A série completa é a qualificação para qualquer evento de 1200 km LRM no mundo (no mesmo ano).

domingo, 4 de outubro de 2009

O Brasil é o país do futuro...


A festa na praia de copacabana já acabou, os papéis picados já foram juntados, vejo nos olhos e nas palavras uma mistura de esperança e ceticismo. Não importa! O fato é: O Brasil irá sediar uma olimpíada.

Logo após a confirmação do COI que o Rio de Janeiro irá sediar as olimpíadas de 2016, em meio a todo aquele cenário festivo e sentimental, começaram as declarações de nossos políticos. Um investimento pesado deverá ser feito no esporte de rendimento visando resultados expressivos em 2016. A intenção é seguir os passos de quem sedia uma olimpíada e avançar no quadro de medalhas, o objetivo é ficar entre os 10 primeiros colocados. Só pra lembrar, em Pequim, nós ficamos na modesta 23 posição. Material humano nós temos, precisamos descobrí-los, convence-los que de agora em diante o atleta brasileiro terá todo o apoio e segurança que precisa, e então lapidá-los.

Embora muitos não se deem conta, ou não enxergam em tudo isso uma oportunidade de crescimento para o país, a verdade é que o Brasil têm muito a ganhar sediando uma copa do mundo e uma olimpíada. Só o fato de ser escolhido já mostra que temos credito. Alguém imaginava o país abrigando os dois maiores eventos esportivos do mundo a alguns anos a trás?
Pois então, vamos parar com aquela atitude tipicamente brasileira, reclamando de tudo e não fazendo nada para que algo mude. É claro que os roubos certamente ocorrerão, mas esses já acontecem desde o império e continuaram acontecendo após as olimpíadas. Então, que roubem, mas deixem algo para o povo, e a olimpíada servirá para isso. Ninguém é ingênuo aqui, os jogos passaram e muita coisa errada irá continuar, mas é que vejo em acontecimentos desse porte uma oportunidade, ainda não deixei de sonhar.

Agora é se preparar. Em 2016 os olhos do mundo estarão voltado para nós, certamente não nos veem mais com desdém, somos importante economicamente para o mundo e em breve iremos incomodar as potencias mundiais no quadro de medalhas. EU, ACREDITO SIM, QUE O BRASIL PODE REALIZAR UMA DAS MAIORES OLIMPÍADAS DE TODOS OS TEMPOS, E QUE, AO TÉRMINO DOS JOGOS,O MAIOR LEGADO BRASILEIRO NÃO SERÃO AS MEDALHAS, E SIM, UM PAÍS MAIS JUSTO, COM OPORTUNIDADES PARA TODOS QUE ESTIVEREM DISPOSTO A VENCER.


“Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia... Pois o triunfo pertence a quem se atreve”.
(Charles Chaplin)



UM ABRAÇO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA...

Uma Reflexão sobre o assunto: Profissional x Provisionado x Ex Jogador


Desde a pré-história a atividade física está presente na vida do homem. Implantada por militares em diversos países, tornou-se obrigatória na forma de ginástica nos currículos escolares brasileiros em 1851. Desde então, a educação física evoluiu gradativamente, abandonando o empirismo para mergulhar de vez no conhecimento cientifico.


Hoje completam-se 11 anos (01/09/1998) em que foi regulamentada a profissão dos educadores físicos, desde então viemos convivendo com os provisionados e ex jogadores ou ex- atletas que, se beneficiam com a lei, para continuar exercendo determinada função relacionada ao esporte mesmo não tendo o conhecimento cientifico necessário. Os tempos são outros e a ciência evolui rapidamente, o que eu aprendi na prática ontem pode estar ultrapassado amanhã. Foi-se o tempo em que se aprendia apenas errando, hoje, diante de um vasto material relacionado com o exercício, seja ele buscando o alto rendimento, o ensino pedagógico ou mesmo o lazer, é nossa obrigação exigir o trabalho de um profissional capacitado.


É de conhecimento público que muitos estabelecimentos voltados à prática da atividade física não cumprem a lei e contratam pessoas sem formação acadêmica ou mesmo provisionadas para orientarem seus alunos. Cabe ao cidadão denunciar esse crime e ao Conselho Regional de Educação Física (CREF) fiscalizar essa prática. Sei que com o tempo a tendência é a extinção dos provisionados, mas os infratores continuarão existindo e o pior, brincando com coisa séria; a saúde do ser humano. Portanto, o CREF tem um importante papel a desempenhar.


Defendo a ideia que, a teoria surgiu da prática. Acontece que estamos muito longe do marco zero, ou seja, é irresponsabilidade quando qualquer pessoa ignora a teoria existente. A educação física é uma ciência da saúde e para tal torna-se imprescindível a formação acadêmica. Só um graduado poderá prescrever um treino ou ministrar uma aula com segurança, baseado em conhecimentos fisiológicos, bioquímicos, psicomotor e antropométricos tendo a dimensão social em que cada atividade se encaixa.


Portanto, não devemos brincar com nossa saúde. O profissional capacitado para trabalhar com atividades físicas é o professor de educação física, que passou por um centro acadêmico e adquiriu conhecimento cientifico para orientar e ensinar seus alunos. Aos provisionados e ex atletas, cabe tão somente a profissionalização para que possam exercer com excelência e honra está importantíssima e maravilhosa profissão.


Um abraço a todos colegas que estão na luta!!!

*Nota:
Provisionado: segundo o aurélio, Provisionado significa:...conceder provisão a (alguém) para exercer, como prático, certas profissões.
Os provisionados são aqueles que comprovaram ao CREF que trabalharam antes do dia 01/09/1998 como professor em alguma atividade relacionada com a educação física, obtendo assim, o direito de exercer a profissão de professor em determinada atividade.

domingo, 23 de agosto de 2009

Toca um Raul aí...



Há 20 anos o Brasil perdia um dos seus maiores ídolos, Raul Seixas. Durante a semana ocorreram diversas homenagens ao cantor, e, mais uma já está sendo finalizada. Trata-se de um documentário com participações especiais de quem conviveu de perto com o maluco beleza. Inicialmente previsto para agosto deste ano, o documentário deve ser lançado no primeiro semestre de 2010.


O Brasil é o país das CPIs, ninguém investiga mais no mundo do que a justiça brasileira. O problema é que nunca aparecem os culpados, ou melhor, estão sempre aparecendo mas nunca pagam por seus erros. Lembram-se do campeonato brasileiro de 2005, da declaração do árbitro Edilsom Pereira sobre a manipulação de jogos, da inédita decisão pela anulação de 11 partidas, pois então senhores, esse mesmo elemento, réu-confesso e banido do futebol, foi julgado e absolvido. Ou seja, foi um erro a anulação dos jogos, segundo a justiça federal o árbitro não teve culpa, ninguém teve culpa e tudo é passado. Mas o Inter ainda continua com o título de campeão moral de 2005. Outra CPI que acabou em pizza foi no senado, como já era esperado, o presidente do senado José Sarney foi absolvido das acusações que sofria. E os atos secretos?


O domingo começou como os de antigamente, vitória brasileira na formula1, a centésima por sinal e dessa vez com o piloto Rubens Barrichello. As gurias do volei venceram o Japão e faturaram o octa do Grand Prix. O mundial de atletismo de Berlin se encerrou hoje. O fenômeno Usain Bolt derrubou mais um recorde está semana, venceu os 200m com 19.19 e o revezamennto 4x100. Se o jamaicano aprimorar sua técnica poderá ir ainda mais longe. Alguém duvida? No mesmo revesamento os brasileiros ficaram em sétimo e as gurias em quinto. Na maratona, Abel Kirui do Quênia, ficou com o ouro e quebrou o recorde do mundial de Berlin com 2h06min54s. Marilson dos Santos foi o melhor brasileiro e ficou na 16° posição com 2h15min13s. No salto em distância, Maurren Magi, grande esperança de medalhas para o Brasil não suportou as dores no joelho e abandonou a prova, antes porém, com muita garra realizou quatro saltos e atingiu os 6.68m, longe dos 7.10m da americana Brittney Reese que ficou com o ouro. Os EUA ficaram em primeiro lugar no quadro de medalhas com 22 no total sendo 10 de ouro. Em segundo aparece a Jamaica com 13 no total sendo 7 de ouro. O Quênia ficou em terceiro com 4 medalhas de ouro. Da minha parte não cabe crítica alguma ao selecionado brasileiro, enquanto não forem adotadas medidas claras e objetivas de incentivo ao desporto em geral, os resultados serão isolados. Parabéns aos atletas brasileiros, vocês são verdadeiros heróis.
No mais, sigo realizando meus treinamentos funcionais para o audax 200 km. Na verdade não é distância que me preocupa e sim as condições que irei chegar para o desafio, a prova será num sábado (17/10), com largada próximo ao meio-dia, e como trabalho à noite, correrei sem dormir. Mas vamos lá, o importante é pedalar. No futebol, meu Inter caiu de produção novamente e perdeu duas partidas na sequência. Reforços presidente, por favor!
UM ABRAÇO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 16 de agosto de 2009

O pulverizador de recordes...




Na semana em que se completou 40 anos do lendário e insuperável Woodstoock, quando um pouco menos de meio milhão de pessoas tentavam mudar o mundo, protestando contra a guerra do vietnã em um ambiente utópico onde tudo era permitido, outros fatos relacionados ao esporte merecem destaque.

O Comitê Olímpico Internacional(COI) comfirmou a inclusão do boxe feminino nas olimpíadas de 2012 em Londres. O mundial de atletismo de Berlim viveu hoje seu grande momento com a realização dos 100m rasos, prova que confirmou a grande fase do jamaicano Usain Bolt, além de superar seu compatriota Asafa e o americano Tayson Gay e vencer a prova, Bolt pulverizou o recorde mundial que havia estabelecido em Pequin(9.69), com o tempo de 9.58 o jamaicano continua sendo o homem mais rápido do planeta. A competição segue e a grande esperança de medalhas para o Brasil é no salto com vara, onde Fabiane Muller têm reais possibilidades.



No futebol, meu inter parece ter reencontrado o bom futebol do início da temporada, venceu a segunda partida após a copa suruga batendo ontem o Santo André em por 2 x 0 fora de casa. O colorado ocupa a terceira posição na tabela do brasileirão com dois jogos a menos. Pode estar pintando mais uma taça no beira-rio. Quem sabe? A verdade é que Inter, Palmeiras, São paulo, Atlético Mineiro e Gôias fizeram um primeiro turno equilibrado, apesar que, desses cinco, a briga deve ficar entre os dois paulistas e o clube gaúcho.

Depois da última semana chuvosa, a recompensa não poderia ser melhor, em pleno mês de agosto os termometros alcaçaram 32° graus. Sexta-feira a previsão é de 1° grau. Tudo bem, o organismo que se desdobre e se adapte o mais rápido possível. Amanhã recomeçam as aulas e a correria vai ser grande, mas como diz o ditado: "não há vitória sem luta". Então que comece o próximo roud. Em outra oportunidade quero falar sobre o audax, um desafio de ciclismo amador para o qual estou me preparando.

UM ABRAÇO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 8 de agosto de 2009

Doping do atletismo...


Foi descoberto nesta semana o que é considerado o maior caso de doping do atletismo brasileiro. Jayme Netto, técnico da equipe Rede Atletismo de Presidente Prudente (SP), injetava eritropoeitina recombinante (EPO) em pelo menos cinco atletas que se preparavam para o mundial de Berlin.

Substância indicada para pessoas com problemas renais no combate a anemia, o EPO se propagou no meio esportivo ao aumentar o número de glóbulos vermelhos no sangue, fazendo com que o mesmo leve mais oxigênio até os músculos, obtendo assim uma maior capacidade aeróbica. Ao suar muito e se desidratar, o sangue tende a ficar pastoso, comprometendo a circulação sanguínea. Essa prática, em casos mais graves, pode levar o atleta à morte.

O técnico diz que usou o medicamento em pequenas quantidades seguindo as orientações do fisiologista Pedro Balikian. A principio, tanto Jayme Netto como seu auxiliar Inaldo Sena serão indiciados por violar o artigo 132 do código penal (expor a saúde e a vida de outrem a perigo), ficando em um primeiro momento na esfera desportiva mas podendo chegar até o poder público onde podem pegar de três meses à um ano de prisão.
Doping e esporte devem ser palavras antagônicas. No entanto, é evidente que a prática está presente no meio competitivo, manchando o desporto como um todo. Mas que fique claro uma coisa: é injusto culpar somente os atletas, que em muitos casos são cobaias, passam pelas mais diversas dificuldades para continuar sobrevivendo com o esporte e, em determinado momento, acabam se submetendo as enormes pressões por resultados. Não é fácil ser atleta no Brasil. Por isso, antes de nos precipitarmos e colocarmos toda a culpa naqueles que botam a cara para bater, sugiro que analisamos todo o contexto, façamos a seguinte pergunta: porque aquele atleta se dopou? Não quero de forma alguma tirar a responsabilidade de ninguém, pretendo sim dividí-las com todos os culpados. Acredito que agindo assim estaremos contribuindo para um esporte mais limpo.
UM ABRAÇO!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Atualizações...

TOUR DE FRANCE 2009








O tour deste ano confirmou a grande fase em que vive o espanhol Alberto Contador, nos apresentou um promissor Andy Schleck e um competitivo Lance Armstrong, que após 3 anos longe das competições, mostrou que ainda tem lenha para queimar. Abaixo a classificação geral:








1º Alberto Contador 85h 48' 35"

2º Andy Schleck + 04' 11"

3º Lance Armstrong + 05' 24"


9 DE LULHO


Classificação da prova ciclística 9 de julho:


Elite masculino:


1º Bruno Fernando de Oliveira


2º Jean Carlo Coloca


3º Francisco Ramos Chamorro


Elite feminina:


1º Debora Cristina Gerhard


2º Natalia Samanta Lima


3º Camila Coelho Ferreira











MUNDIAL DE NATAÇÃO EM ROMA









Ele já havia emocionado os brasileiros ao conquistar 2 medalhas na olímpiada de pequim, uma de ouro (50 m) e outra de bronze (100 m).
Pois César Cielo foi além, conquistou 2 medalhas de ouro nos 50 m e 100 m livres no mundial de natação realizado em Roma. Não bastasse esse feito, o brazuca estabeleceu o novo recorde mundial nos
100 m com o tempo de 46s 91c.








Outros destaques:

- Poliana Okimoto: bronze na prova de 5 km da maratona aquática.
- Felipe França: prata nos 50 m peito.



AUDAX 1000 KM/DESAFIO FARRAPOS


Quero parabenizar os heróicos ciclistas que participaram da prova amadora mais longa do país. Abaixo, a lista daqueles que completaram a prova. Valeu galera!!!


Claiton Ketzer (chegada as 00:48 horas do dia 02/08)
Cicero Ramos (chegada as 23:01 horas do dia 01/08)
Dacivaldo Silva MatosEdson Behenck Alves (chegada as 02:35 do dia 02/08)
ISac Chedid Saud FilhoJair Melo Pinto (chegada as 17:40 horas do dia 01/08)
Jeferson Emiliano De OliveiraJonas Ruchel -Lidiane Tamara Lauermann -Luiz Maganini Faccin (chegada as 23:29 horas do dia 01/08)
Luís Roberto Velho Lazary -Mogens Nielsen - (chegada as 05:15 horas do dia 02/08)
Rodrigo Antonio Cortese (chegada as 23:29 horas do dia 01/08)
Rogério BernardesRubens Pinheiro Gandolfi (chegada as 02:35 do dia 02/08)
Saul Alexandre Rodrigues (chegada as 21:28 horas do dia 01/08)
Udo Carlos Weissenstein (chegada as 22:15 horas do dia 01/08)

domingo, 19 de julho de 2009

Clássico centenário...

Em 1926, o jornalista Ivo dos Santos Martins, cansado de escrever por extenso o confronto entre Grêmio e internacional decidiu abreviar o embate, desde então, o maior clássico do estado e um dos maiores do Brasil, passou a denominar-se GRÊNAL.


O grênal há se realizar hoje à tarde no estádio olímpico é o de número 377, válido pela 12º rodada do campeonato brasileiro. Carregado com todas as emoções que um clássico desse tamanho possui, o jogo de logo mais marca uma data em especial: 100 anos de clássicos grênais.


Do 1º duelo em 18 de julho de 1909 ( grêmio 10 x 0 inter), a supremacia em vitórias apartir do clássico número 89 por parte do internacional, muita água rolou; jogadores tornaram-se ídolos ou vilões; dizem que o técnico ganhador está preparado para trabalhar em qualquer clube do Brasil; provocações de lado a lado por parte dos dirigentes; festa da metade do estado e tristeza dos perdedores. Como diz o ditado: "grênal é grênal e vice-versa".


Pois bem, gremistas e colorados estarão atentos ao jogo de logo mais a tarde. Como coloradaço que sou, espero que as estatísticas dos últimos confrontos se confirme hoje, que meu colorado ganhe em pleno olímpico e reassuma a liderança do campeonato brasileiro e, o mais importante, que não tenha espaço para a violência antes, durante e após o clássico.


Abaixo, coloco as prováveis escalações de grêmio e inter para o clássico e as estatísticas dos grênais:


GRÊMIO
Victor; Joilson, Réver, Rafael Marques e Fábio Santos; Túlio, Adilson, Tcheco e Souza; Herrera e Maxi López.
Técnico: Paulo Autuori



INTER
Lauro; Bolívar, Índio, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Andrezinho (Álvaro) e D%27Alessandro; Taison (Alecsandro) e Nilmar.
Técnico: Tite



Estatística dos Gre-Nais
Número de jogos
376
Vítórias do Inter
141
Vitórias do Grêmio
118
Empates
117
Número de gols
1037
Gols marcados pelo Inter
538
Gols marcados pelo Grêmio
499

quarta-feira, 8 de julho de 2009

9 de Julho...

Começa amanhã (quinta-feira), a tradicional 9 DE JULHO, prova importante no calendário

do ciclismo nacional. Como de costume a prova será realizada no autódromo de interlagos e contará com os principais atletas brasileiros. O atual campeão, Michel Fernandes Garcia (cubano), da equipe Cesc/Sundown/Nossa Caixa, de São Caetano do Sul, defenderá seu titulo. Destaque também para os sul-americanos presentes (Argentina, Chile e Uruguai).

No feminino, Camila da equipe memorial, busca o bi. A ciclista de apenas 21 anos é uma das apostas do ciclismo nacional.

Serão aproximadamente mil atletas divididos em 9 categorias, com destaque para a largada da elite masculina as 11h. Abaixo, coloco a programação:

09h45, Elite Feminino/Open Sênior masculino (5 voltas); 11h, Elite masculino (20 voltas); 13h, Open Speed (8 voltas) e Open Máster/Junior masculino (5 voltas); 14h15, Speed masculino (5 voltas) e MTB masculino; e 15h15, Passeio (de 45 a 60 minutos).

UM ABRAÇO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 7 de julho de 2009

TOUR DE FRANCE 2009...


Olá pessoal!
Não poderia deixar de registrar aqui a prova mais tradicional do ciclismo profissional. Foi dada a largada, no último sabado (04/07), do TOUR DE FRANCE 2009. Serão 3.445 km divididos nas etapas abaixo:
4 de Julho: Mônaco - Mônaco, 15 km (contra-relógio)
5 de Julho: Mônaco - Brignoles, 178 km
6 de Julho: Marseille - La Grande-Motte, 196 km
7 de Julho: Montpellier - Montpellier, 38 km (contra-relógio por equipas)
8 de Julho: Le Cap d'Agde - Perpignan, 197 km
9 de Julho: Girona – Barcelona, 175 km
10 de Julho: Barcelona - Andorra Arcalis, 224 km
11 de Julho: Andorra la Vella - Saint-Girons, 176 km
12 de Julho: Saint-Gaudens - Tarbes, 160 km
13 de Julho: Descanso (Limoges)
14 de Julho: Limoges - Issoudun, 193 km
15 de Julho: Vatan - Saint-Fargeau, 192 km
16 de Julho: Tonnerre - Vittel, 200 km
17 de Julho: Vittel - Colmar, 200 km
18 de Julho: Colmar - Besançon, 199 km
19 de Julho: Pontarlier - Verbier (Suiza), 207 km
20 de Julho: Descanso (Verbier)
21 de Julho: Martigny - Bourg-Saint-Maurice, 160 km
22 de Julho: Bourg-Saint-Maurice - Le Grand-Bornand, 169 km
23 de Julho: Annecy - Annecy, 40 km (contra-relógio)
24 de Julho: Bourgoin-Jallieu - Aubenas, 195 km
25 de Julho: Montélimar - Mont Ventoux, 167 km
26 de Julho: Montereau-Fault-Yonne - Paris, 160 km
Ao todo, 179 ciclistas divididos em 20 equipes começaram a prova:
AG2R La Mondiale:
1 José Luis Arrieta (ESP)2 Cyril Dessel (FRA)3 Hubert Dupont (FRA)4 Vladimir Efimkin (RUS)5 Stéphane Goubert (FRA)6 Lloyd Mondory (FRA)7 Rinaldo Nocentini (Ita)8 Christophe Riblon (FRA)9 Nicholas Roche (IRL)
Agritubel:
11 Maxime Bouet (FRA)12 Sylvain Calzati (FRA)13 Brice Feillu (FRA)14 Romain Feillu (FRA)15 Eduardo Ramirez (ESP)16 David Lelay (FRA)17 Geoffroy Lequatre (FRA)18 Christophe Moreau (FRA)19 Nicolas Vogondy (FRA)
Astana:
21 Lance Armstrong (EUA)22 Alberto Contador (ESP)23 Andreas Klöden (ALE)24 Levi Leipheimer (EUA)25 Dmitriy Muravyev (KAZ)26 Sergio Paulinho (POR)27 Yaroslav Popovych (UCR)28 Grégory Rast (SUI)29 Haimar Zubeldia (ESP)
Bbox Bouygues:
31 Yukiya Arashiro (JAP)32 William Bonnet (FRA)33 Pierrick Fédrigo (FRA)34 Saïd Haddou (FRA)35 Laurent Lefèvre (FRA)36 Alexandre Pichot (FRA)37 Pierre Rolland (FRA)39 Thomas Voeckler (FRA)
Caisse d'Epargne:
41 David Arroyo (ESP)42 Rui Faria da Costa (POR)43 Arnaud Coyot (FRA)44 José Iván Gutiérrez (ESP)45 Luis Pasamontes RodrÍguez (ESP)46 Óscar Pereiro (ESP)47 José Joaquín Rojas (ESP)48 Luis León Sánchez (ESP)49 Rigoberto Urán (COL)
Cervélo:
51 Iñigo Cuesta (ESP)52 José Ángel Gómez Marchante (ESP)53 Volodymir Gustov (UCR)54 Heinrich Haussler (ALE)55 Thor Hushovd (NOR)56 Andreas Klier (ALE)57 Brett Lancaster (AUS)58 Hayden Roulston (NZL)59 Carlos Sastre (ESP)
Cofidis:
61 Stéphane Augé (FRA)62 Samuel Dumoulin (FRA)63 Leonardo Duque (COL)64 Bingen Fernández (ESP)65 Christophe Kern (FRA)66 Sébastien Minard (FRA)67 Amaël Moinard (FRA)68 David Moncoutié (FRA)69 Rémi Pauriol (FRA)
Euskaltel - Euskadi:
71 Igor Antón (ESP)72 Mikel Astarloza (ESP)73 Koldo Fernández (ESP)74 Egoi Martínez (ESP)75 Alan Pérez (ESP)76 Juan José Oroz Ugalde (ESP)77 Rubén Pérez (ESP)78 Amets Txurruka (ESP)79 Gorka Verdugo (ESP)
Française des Jeux:
81 Sandy Casar (FRA)82 Jérôme Coppel (FRA)83 Anthony Geslin (FRA)84 Yauheni Hutarovich (BLR)85 Sébastien Joly (FRA)86 Christophe Le Mevel (FRA)87 Jérémy Roy (FRA)88 Benoït Vaugrenard (FRA)89 Jussi Veikkanen (FIN)
Garmin - Slipstream:
91 Julian Dean (NZL)92 Tyler Farrar (EUA)93 Ryder Hesjedal (CAN)94 Martijn Maaskant (HOL)95 David Millar (GBR)96 Danny Pate (EUA)97 Christian Vande Velde (EUA)98 Bradley Wiggins (GBR)99 David Zabriskie (EUA)
Katusha:
101 Alexandre Botcharov (RUS)102 Joan Horrach (ESP)103 Mikhail Ignatiev (RUS)104 Serguei Ivanov (RUS)105 Vladimir Karpets (RUS)106 Danilo Napolitano (ITA)107 Filippo Pozzato (ITA)109 Stijn Vandenbergh (BEL)
Lampre:
111 Alessandro Ballan (ITA)112 Marco Bandiera (ITA)113 Marzio Bruseghin (ITA)114 Angelo Furlan (ITA)115 David Loosli (SUI)116 Daniele Righi (ITA)117 Mauro Santambrogio (ITA)118 Marcin Sapa (POL)119 Simon Spilak (ESL)
Liquigas:
121 Daniele Bennati (ITA)122 Roman Kreuziger (RTC)123 Aleksandr Kuschynski (BLR)124 Vincenzo Nibali (ITA)125 Franco Pellizotti (ITA)126 Fabio Sabatini (ITA)127 Brian Vandborg (DIN)128 Alessandro Vanotti (ITA)129 Frederik Willems (BEL)
Quick Step:
131 Carlos Barredo (ESP)132 Allan Davis (AUS)133 Sylvain Chavanel (FRA)134 Steven de Jongh (HOL)135 Stijn Devolder (BEL)136 Jérôme Pineau (FRA)137 Sébastien Rosseler (BEL)138 Matteo Tosatto (ITA)139 Jurgen Van De Walle (BEL)140 Tom Boonen (BEL)
Rabobank:
141 Stef Clement (HOL)142 Juan Antonio Flecha (ESP)143 Óscar Freire (ESP)144 Juan Manuel Gárate (ESP)145 Robert Gesink (HOL)146 Denis Menchov (RUS)147 Grischa Niermann (ALE)148 Joost Posthuma (HOL)149 Laurens ten Dam (HOL)
Silence-Lotto:
151 Charles Wegelius (GBR)152 Mickael Delage (FRA)153 Cadel Evans (AUS)154 Sebastian Lang (ALE)155 Matthew Lloyd (AUS)156 Staf Scheirlinckx (BEL)157 Greg Van Avermaet (BEL)158 Jurgen Van Den Broeck (BEL)159 Johan Van Summeren (BEL)
Skil-Shimano:
161 Fumiyuki Beppu (JAP)162 Koen de Kort (HOL)163 Simon Geschke (ALE)164 Jonathan Hivert (FRA)165 Thierry Huppond (FRA)166 Cyril Lemoine (FRA)167 Piet Rooijakkers (HOL)168 Albert Timmer (HOL)169 Kenny Robert van Hummel (HOL)
Columbia-HTC:
171 Mark Cavendish (GBR)172 Bernhard Eisel (AUT)173 Bert Grabsch (ALE)174 George Hincapie (EUA)175 Kim Kirchen (LUX)176 Tony Martin (ALE)177 Maxime Monfort (BEL)178 Mark Renshaw (AUS)179 Michael Rogers (AUS)
Milram:
181 Gerald Ciolek (ALE)182 Marcus Fothen (ALE)183 Johannes Fröhlinger (ALE)184 Linus Gerdemann (ALE)185 Christian Knees (ALE)186 Niki Terpstra (HOL)187 Peter Velits (ESQ)188 Fabian Wegmann (ALE)189 Peter Wrolich (AUT)
Saxo Bank:
191 Kurt-Asle Arvesen (NOR)192 Fabian Cancellara (SUI)193 Gustav Larsson (SUE)194 Stuart O'Grady (AUS)195 Chris Anker Sørensen (DIN)196 Andy Schleck (LUX)197 Fränk Schleck (LUX)198 Nicki Sörensen (DIN)199 Jens Voigt (ALE)
Neste ano os olhares estão voltados para a equipe ASTANA. Formando seu time com Alberto Contador e Lance Armstrong, que retorna a prova que o consagrou. O espanhol Carlos Sastre da equipe cervélo, atual campeão, terá a difícil missão de defender seu titulo. Agora é apostar suas fichas e acompanhar o TOUR.
VALEU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 4 de julho de 2009

Uma mulher...muita garra...


A carioca Daniela Genovesi entrou definitivamente para a história do ciclismo nacional. A brasileira de 41 anos tornou-se a primeira mulher latino-americana a completar neste domingo(28/06) a RACE ACROSS AMÉRICA, considerada a prova de resistência mais difícil do mundo que cruza os EUA de costa a costa, somando mais de 4.800 km.
Mas Daniela foi além e venceu o desafio, que, segundo suas palavras: "foi o maior da minha vida". A estratégia montada junto com a sua equipe era pedalar 20 h por dia e descansar as outras 4 h. A brasileira bateu a americana Janet Christiansen com o tempo de 17 dias, 17 horas e 8 minutos.
Para Dani, o momento mais difícil foi quando faltavam 180 km para o final ao começar a se questionar se conseguiria terminar a prova. Agora, a carioca ira passar uma semana nos EUA e sua chegada no Brasil está prevista para o dia 5 de julho.
VALEU DANI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 20 de junho de 2009

Espalhe...


Já faz algum tempo que venho querendo escrever algo a respeito dos nossos políticos. Mas, como dizer algo e não tornar-me repetitivo. Bem, quem acompanha os meios de comunicação, seja vendo, escutando ou lendo, sabe muito bem o que está acontecendo. Eu só não quero parecer alheio a tudo, por isso, passo a frente um email que recebi de uma amiga.
Bando de canalhas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
UM ABRAÇO!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Chuva...Filme...Pipoca.

Me lembro bem dos dias de chuva na minha infância. Ficava ansioso, tentava entrar em contato com a turma, agilizava aquele futebol. Não faz muito tempo, mas tenho saudades do campo molhado, das poças d'água, dos inúmeros "carrinhos" e das longas tardes.


Pois hoje foi assim; muita umidade durante o dia. Começo na Souza Cruz na segunda- feira(22), ganhei uma semana de férias. Estudei um pouco as células pela manhã - aliás, para quem gosta de biologia, recomendo o livro "Biologia" de J. Laurence - e a tarde loquei um filme que também quero recomendar.


Baseado na vida de Christopher Johnson McCandhess, interpretado por Emile Hirsch e com roteiro e direção de Sean Penn, o filme - que também conta com o livro homônimo de Chrís Krakauer - conta a história de um jovem americano recem formado que decide viajar pelos E.U.A até o Alasca. Com espírito aventureiro, decepcionado com a sociedade em que vive e com problemas familiares, Chrís passa a denominar-se "Alexander Super Tranp"e parte em busca de seu verdadeiro lugar no mundo. Foram dois anos de uma viagem sem volta. Então, fica aqui outra dica, o filme: Na Natureza Selvagem. Abaixo, coloco um trecho de um poema de Lord Byron, poeta Britânico, que inicia o filme:
Existe prazer nas matas densas...
Existe êxtase na costa deserta...
Existe convivência sem que haja intromissão no mar profundo e musica em seu ruído...
Ao homem não o pouco, porém, muito a natureza....:
E amanhã todos os colorados fazendo uma corrente positiva para encaminhar mais um título este ano. Vamo..vamo inter
Um abraço!!!!!!!!!!!!!!!!!!